fazem-me muita falta os jantares que agora não dou
os amigos que não posso por ora receber
as porcelanas que ainda não escolho
as flores e os arranjos que para esses momentos invento
a música que partilho
para que possamos beber o vinho que todos trazem
trocar conversas adiadas até ao momento em que
os recebo à porta de casa ou no centro da minha cozinha
em abraços de braços genuinamente abertos
jardim de casa. setembro de 2015 |
3 comentários:
Vou estrear-me nos comentários da blogosfera (que nunca me apanhou nas suas teias), para te dizer que, enquanto o teu jardim repousa, esse jardim que conheço com balões pelo ar, rumo à lua, tens o meu. E depois continuarás a ter.
E continua a escrever. A tua escrita é poética, sem cair na lamechice fácil, e dá-nos os teus olhos de mundo e de afectos. Por acaso, por acaso, encontrei-a (te) no Insta. E gostei. Gosto imenso, A. L.
Um beijo da TC
querida "anónima" nada anónima TC,
não foi difícil adivinhar a autoria destas linhas que escreves, um "carreiro" que dá alegria às paixões aqui expostas, tão intensas na vivência como a de Teresa, a homónima e aquele outro S..
obrigada ao insta que até aqui te trouxe e se agora que me descobriste, vou pensar que voltas.
AL
Postar um comentário