Enquanto aquela mulher do Rijksmuseum,
em quietude pintada e concentração,
dia após dia, não verter o leite
do jarro para a vasilha,
o Mundo não merece
o fim do mundo.
poema de Wisława Szymborska (tradução de Teresa Swiatkiewicz).
segunda-feira, 17 de março de 2014
comprei o novo disco do The Legendary Tiger Man.
e sabia que só podia ser muito bom.
e agora vou ouvi-lo dois milhões e trezentas mil vezes nas minhas viagens diárias de duas horas.
estranharam o meu silêncio e perguntaram se me desapaixonara.
em plena inspiração, faço o que não gosto de fazer. planeio. indico dias no calendário onde ilustro as minhas férias de verão. como se a vida não fosse muito melhor sem planos. prefiro que planeiem por mim. se me agradar vou. se não, vou também mas para outro lugar.
considero que o improviso me fica bem embora não dê muito jeito a quem convive com ele por se ter atrevido a conviver comigo.