fazem-me muita falta os jantares que agora não dou
os amigos que não posso por ora receber
as porcelanas que ainda não escolho
as flores e os arranjos que para esses momentos invento
a música que partilho
para que possamos beber o vinho que todos trazem
trocar conversas adiadas até ao momento em que
os recebo à porta de casa ou no centro da minha cozinha
em abraços de braços genuinamente abertos
jardim de casa. setembro de 2015 |