o chão rosa da rua do Shangri-La. quem se lembra deste lá?
2 comentários:
Anônimo
disse...
os meus sentidos fazem-me pensar numa produção cinematográfica ou numa cidade em tempo de crise, desocupada. como a crise não mora aqui - que mistificação mais desusada - deve ser mesmo uma encenação para o cinema, pois ruas sem ninguém é coisa que não se costuma ver por estas latitudes. E o argumento: uma jovem mulher tenta insistentemente raptar uma criança ou colocar a prole no lugar devido?
esta zona é altamente cinematográfica, não há dúvida. aliás, a primeira vez que a vi foi num longínquo filme da Teresa Vilaverde - Três Irmãos. pouco tempo depois estreei-me no seu asfalto, entrando timidamente no bar Shangri - La, hoje habitado pelo bar do Cais. um acontecimento muito mal visto pelos pais dada o elevado grau de delinquência da zona, sobejamente conhecido por todos os adultos. tinha quinze anos. voltei sempre depois disso muitas vezes. continuo a ir. neste domingo quis mostrar aos meus filhos um lado negro da vida, em plena luz do dia, numa rua pintada de cor de rosa. explicado à medida da sua idade e das suas perguntas. e ele ria e fugia, enquanto a irmã da fotógrafa lhe puxava o braço com toda a meiguice. :)
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os meus sentidos fazem-me pensar numa produção cinematográfica ou numa cidade em tempo de crise, desocupada. como a crise não mora aqui - que mistificação mais desusada - deve ser mesmo uma encenação para o cinema, pois ruas sem ninguém é coisa que não se costuma ver por estas latitudes. E o argumento: uma jovem mulher tenta insistentemente raptar uma criança ou colocar a prole no lugar devido?
esta zona é altamente cinematográfica, não há dúvida. aliás, a primeira vez que a vi foi num longínquo filme da Teresa Vilaverde - Três Irmãos. pouco tempo depois estreei-me no seu asfalto, entrando timidamente no bar Shangri - La, hoje habitado pelo bar do Cais. um acontecimento muito mal visto pelos pais dada o elevado grau de delinquência da zona, sobejamente conhecido por todos os adultos. tinha quinze anos. voltei sempre depois disso muitas vezes. continuo a ir. neste domingo quis mostrar aos meus filhos um lado negro da vida, em plena luz do dia, numa rua pintada de cor de rosa. explicado à medida da sua idade e das suas perguntas. e ele ria e fugia, enquanto a irmã da fotógrafa lhe puxava o braço com toda a meiguice. :)
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