segunda-feira, 7 de outubro de 2013

inventar a vida.

lisboa está mais bonita que nunca.
  
     como é possível não viver sob a musicalidade que as cores transmitem e ignorar que se sente nas linhas retas e circulares que formam os ângulos da vida a influência do dia a dia?
  
     poderemos nós acordar em mi bemol ou fá sustenido e sentirmo-nos nesse dia mais direitos e eretos, clássicos portanto, por oposição aos dias em que nos levantamos sob a égide de tríades, acordes de dó maior e enrolados numa valsa desconjuntada de movimentos corporais descoordenados mas tão mais desinibidos?

      e tornar isto encaixável numa vida de burocracia? 

2 comentários:

Anônimo disse...

inventar a vida, os dias, as horas. Inventar a felicidade e o espaço e o tempo pessoais com sentido. Preenchidos. É tudo matéria de preenchimento, na busca de qualquer coisa que complete. Também na vida. Feita de horas, dias, tempo e espaço. Mais do que com sentido, com vida. Não será?

a paixão de anna disse...

se com vida, faz todo o sentido preencher a vida, inventando-a. é legítimo que assim seja e um ato de criação que desperta vários sentidos. é bonito o seu anónimo texto interrogativo que tem o movimento de que falo no meu. movimento nas linhas. perpétuo. como o dia que celebramos hoje.
vá voltando e escrevendo, interrogando.
até breve.