quarta-feira, 28 de agosto de 2013

do largo do rato ao príncipe real. o jardim botânico da universidade de Lisboa. um pulmão na cidade.

  a rua da escola politécnica em Lisboa é um mundo. pequeno, é certo mas um belo e guardado mundo que em formação ali no largo do rato, cresce vagarosa e escorreitamente à laia de onda marítima, adensa-se em movimento corrido e quando damos por ela, rebenta em beleza no pequeno e familiar jardim do príncipe real, permitindo que outra artéria com nome de rei lhe siga os passos e sem a atropelar continue a mesma vaga, desaguando num outro jardim, a quem chamaram de santo de alcântara, suspenso como o santo mas na altitude de uma lisboa repleta de colinas.
     experimentar percorrê-la sem pressas, entrando em todos os cantos possíveis de desbravar como os seus jardins, paços, palácios, museus ou lojas de comércio vário é um prazer. chega a ser um dever. é preciso que nesse passeio se lhe olhe o seu chão e o seu tecto com edifícios de carregada traça pós setecentista que a delimitam. arquitectura histórica. 

    talvez aqui vivesse um pedaço de mim. por uns tempos. virada para o pulmão do centro da cidade, o seu simples e quase místico jardim botânico da universidade de lisboa.











     a rua da escola politécnica em Lisboa é um mundo. pequeno, é certo mas um belo e guardado mundo que em formação ali no largo do rato, cresce vagarosa e escorreitamente à laia de onda marítima, adensa-se em movimento corrido e quando damos por ela, rebenta em beleza no pequeno e familiar jardim do príncipe real, permitindo que outra artéria com nome de rei lhe siga os passos e sem a atropelar continue a mesma vaga, desaguando num outro jardim, a quem chamaram de santo de alcântara, suspenso como o santo mas na altitude de uma lisboa repleta de colinas.
     experimentar percorrê-la sem pressas, entrando em todos os cantos possíveis de desbravar como os seus jardins, paços, palácios, museus ou lojas de comércio vário é um prazer. chega a ser um dever. é preciso que nesse passeio se lhe olhe o seu chão e o seu tecto com edifícios de carregada traça pós setecentista que a delimitam. arquitectura histórica. 

    talvez aqui vivesse um pedaço de mim. por uns tempos. virada para o pulmão do centro da cidade, o seu simples e quase místico jardim botânico da universidade de lisboa.






2 comentários:

F. Camões disse...

sendo a faculdade de ciencias na escola politecnica, quando ia para o emprego da mãe era para esses jardins que ia; a faculdade também é linda por dentro....

tenho uma historia linda de peixinhos encarnados: quando disse à minha mãe que queria uns para meu aquario redondo ela deu-me 2 do lado......ficou um T0 muito apertado e não viveram muito..eram mais felizes no jardim botanico

a paixão de anna disse...

F. Camões, estou a imaginar-te de caracóis muito loiros e cheia de energia nessa altura. :)) grande beijinho para ti e para a mãe.