quarta-feira, 17 de abril de 2013

quid pro quo

santa helena, veneza, dois mil e sete. 
   não sabe que o fotografei, na velha Veneza, a pobre, descansada da azáfama turística, bela, bela, bela. não sabe que o fotografei porque a sua imagem chocou às minhas seis e um quarto, estática, muda, tão serena, longínqua.
  tento perceber como um pôr do sol adriático, uma esplanada vazia, um rapaz a ler e um copo de vinho tinto na mesa do rapaz a ler, fizeram desta imagem a fotografia da minha viagem.

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