segunda-feira, 8 de abril de 2013

ao mesmo tempo.


ouvir

    passeio descalça pelos muros brancos da minha casa e vejo-a despojada, como os pés que pisam a madeira do seu chão. reajo à festa que lhe criei nas paredes e se é certo que me prendo cada vez mais a ela, é verdadeiro que a abandono vezes demais. não há um termo que me me deixe confortável. não há meio termo. a vadiagem segue-me como uma sombra e suga-me rumo a um infinito, ventosa de sofreguidão. como gosto de voltar, respirar o alívio dos que me sentem do outro lado da porta e me sentam, mãos nas minhas, ouvindo as histórias do mundo que percorri, galga e livre, comidas a metades. porque as mais das vezes nada interessam. apenas que voltei. novamente.

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