domingo, 10 de março de 2013

volver

janeiro de dois mil e sete

dezembro de dois mil e dez


fevereiro de dois mil e treze
   vou e gosto de voltar. aconteceu-me apenas uma vez ir, estar e deixar o lugar sem olhar para trás, sem saudades de o largar, sem certeza alguma de voltar ou de me apetecer, ao menos, voltar. ficou lá, a milhares de kilómetros. adeus. 
   não coleciono carimbos diferentes no passaporte e, sem projecção exibicionista, lá me ocorre abri-lo em páginas diferentes e, então, a mesma figura geométrica, igual cor, quem sabe também a mesma assinatura de quem me abriu a cancela das boas vindas.
   barcelona não é marraquexe - porque nada na minha vida há-se ser igual a marraquexe - mas é paixão. experimentei-a a quatro, a dois, a duas. não lhe conheço se não o frio mas com sol. inverno puro. desta vez com chuva, sumida assim que me reconheceu nos passeios das veias da cidade.
    uma cidade, uma nação. barcelona não é espanha, apesar de ser dela. e eu gosto destes lugares que, como algumas pessoas, tatuam o nome nas memórias que nos ficam quando as largamos até ao momento em que as puxamos contra nós para lhes mostrar, com todo o fulgor, porque volvemos. 

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