domingo, 18 de novembro de 2012

um adiar (quase) esquecido

    uma frase ensaiada por dois anos: "no próximo flea market do Porto estou lá". pois é, estive ontem. o meu lema do "nunca é tarde" tem-me feito perder muitas e grandes oportunidades de descoberta e que mereciam, se aqui  menos trinta anos morassem, umas boas palmadas dada a preguiça que se instala, pelo adiar esquecido em que tornamos muitos projetos.
    ontem não houve desculpa e a visita que fiz com a minha irmã com o alvo definido - a banca d' O grandioso 31, um projeto interessante de venda de peças retro vintage, muitas com alma kitch, criado por dois irmãos primos destas duas irmãs - deixou-me de boca literalmente aberta assim que, saída do elevador, entrei no círculo do sétimo piso do silo auto.
     eu sei que lisboa é A minha cidade, onde por acaso nasci, mero capricho de uma mãe-que-vai-ter-o-primeiro-filho entre outros pormenores à mistura mas o Porto é, para mim, uma permanente surpresa pela excentricidade latente que faz questão de mostrar, pela vanguarda e singularidade nos eventos que apresenta.
       este flea foi cinzento só porque é de cimento a matéria do silo auto onde ele se expôs e que o deixou nu, fresco e também aberto, graças à arquitetura circular de um produto que parece semiacabado. muito interessante a escolha do local deste flea que, devo dizer, me deixou desconfiada de início.
  

Um comentário:

Anônimo disse...

Quantas desconfianças nos levam a surpresas que confirmam o provérbio pelo povo do Norte alterado"As iludências aparudem!"