sábado, 10 de novembro de 2012

é novembro. não é mês de natal.


    a mim só me apanham no natal, imbuída do espírito em todo o seu esplendor mal abrindo o calendário o primeiro de dezembro. gosto pouco de a dois meses de distância já ver luzes a brilhar e cadeiras de pai natal à espera de serem sentadas. até lá vou-me adaptando ao frio e escolhendo a cor das flores da entrada de minha casa e que a esta altura são brancas.

2 comentários:

Anônimo disse...

Com a ânsia de antecipar a vivência dos acontecimentos, não vivemos o presente e, quando damos conta, o futuro como, não foi vivido com naturalidade, transforma-se num grande vazio.
a felicidade está em envolvermo- nos em cada hora, em cada dia quando o sol nasce. Que interessa pensar no natal agora quando não olhamos as cores maravilhosas do outono, quando não cheiramos as castanhas assadas, quando não curtimos o edredon que foi posto na cama porque o frio assim o pediu?
Aquele encarnado do casaco do menino dá um colorido maravilhoso à paisagem despida de outono.

a paixão de anna disse...

olá anónimo,
é isso mesmo. apreciar cada minuto que a vida nos permite é viver tudo o que ela nos devolve, espevitando todos os sentidos, um a um. depois, misturando-os com essa naturalidade que fala e que é essencial.
essa cor encarnada que salpica a paisagem despida de outono é o exemplo de espontaneidade da vivência plena do tempo.
obrigada pela entrega do seu tempo ao conteúdo, ainda parco, deste blog.