terça-feira, 9 de outubro de 2012

frugalidades

     saber receber bem porque se gosta de o fazer. é mais do que convidar. dá-se o máximo do que somos em tudo o que temos. uma oferta de retorno assegurado apresentado em sorrisos gratos de cumplicidade. porque se foi o preferido, o eleito. e quem não gosta desse apontar de dedo. de escolha.
     na mais simples das mesas, comigo é assim. nem podia ser de outra maneira. sempre foi. do mais requintado pic-nic ao mais simples dos chás vertidos, tudo é elevado ao seu expoente máximo, ao mais ínfimo pormenor das deambulações.
     esta é uma das minhas mesas, cem por cento portuguesa onde se discute na sua língua o melhor e o pior da vida. onde, além da surpresa do olhar quando nela se pousam os olhos, se surpreende a fulgência da ternura da discussão.

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