terça-feira, 30 de janeiro de 2018

correspondências

     querida D.,

     quando passares à minha porta, por debaixo da janela do meu quarto, no lado de cá da rua ou para lá, no outro passeio, se ouvires esta canção, sabe que a pus a tocar no gira-discos que se encontra pousado no peitoril dessa janela, aberta a metade para que ao passares e se passares, sintas a corrente de ar que envias em troca da musicalidade que escolhi para sempre e para ti.

     teu A.




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