segunda-feira, 3 de novembro de 2014

quatro de novembro

    quero ter ainda tempo hoje para não ter tempo de passar o dia de amanhã que nunca foi, por sua vontade, de festa mas assinalava mais um ano de vida à sua vida  e que amanhã não assinala mais que uma saudade que dele se me avoluma, encaixada onde não descubro para a poder terminar.


2 comentários:

MEM disse...

Saudade que se avoluma à medida que passam os dias, a vida. Resta um sentimento visceral, uma amarra à qual se recorre todos os dias, uma âncora espiritual que nos apazigua em horas turbulentas neste mar da Vida que temos mesmo de viver.
Um abraço

a paixão de anna disse...

aprendo ainda a conquistar o prazer de me agarrar a essa âncora, querida MEM. sei que chegará pleno. mas ainda não. :)