a tristeza que é ir partindo ou partir estando cá. o espírito sucumbir à matéria. a transformação lenta num outro. o espanto da irreconhecível figura que se lhe habita. o sofrimento de quem se vai desligando e de quem acompanha a partida. nada pode ser adquirido como eterno. valha a força da mão que ampara a viagem tornando-a mais doce, menos arrancada.
julho 2012.
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