terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

em comunhão



     no meio da floresta a respirar pelos seus pulmões, a beber-lhe a seiva que corre descendentemente pelos troncos das suas árvores, a mirar-lhe os seus seres interiores que nela comungam com a vida. a folhagem no chão, maquinalmente caída teria sido arrumada assim? a luz que ela emana. a falta de luz que a noite encerra e os uivos de todos os animais que se consomem numa luta de continuação livre da espécie. a água da chuva e das nascentes que se ouve em som de permanência. e o Homem que ali soube poisar, reconhecendo um território que não é seu, preservando-o, animando-o e afagando-o como se um seu filho se tratasse. 
aqui em baixo, a azul.     
      














    


3 comentários:

pés no sofá disse...

love this.

a paixão de anna disse...

:)obrigada tlis ou pés no sofá ou rui até.

pés no sofá disse...

pode ser rui mesmo. :)