quinta-feira, 31 de outubro de 2013

por mares nunca dantes navegados

eu não queria ser a mãe destes filhos.
 
mas quero os meus com esta coragem, esta bravura, esta determinação.
 
     não há palavras que descrevam o que se vê nas imagens e o que senti quando, empoleirada no farol da nazaré, em comunhão absoluta de silêncio com dezenas de curiosos desconhecidos, ouvi apenas este imponente pedaço de mar agitado que a cada onda desfeita nas rochas, solta o estrondo e, em ronco severo, impõe o maior dos respeitos, fazendo muitos baixar os olhos e rezar.
 
 
 
 

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