terça-feira, 1 de outubro de 2013

alfaiataria

     o Porto tem um de vários segredos que gosto amiúde de espreitar. fingindo que há um fato para criar à medida das minhas ancas flausinas, justo o suficiente que as disperse dos olhares, alongando-me utopicamente a altura que consta do meu documento de identidade, bato três vezes com os nós dos dedos da minha mão na porta da rua da casa, outrora jóia de família, granítica e forrada a azulejos verdes. três vezes que me sabem já de cor e reconhecem a pontada seca dos ossos que os chamam lá de cima. a bem dizer há a campainha, ouvida se marcada previamente a visita avec le createur.
       vai também assim o Porto, exportando ideias únicas que o sul nem se atreve a merecer ter.

clicar em baixo é entrar sem marcar. e vale bem a pena a visita.








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