domingo, 30 de dezembro de 2012

uma morada de afetos
     ainda sinto o natal. é deste natal que gosto. que começa quinze dias antes do nascimento do menino e se prolonga, desvancendo-se no dia seis do ano seguinte, encerrando as festas. o meu natal são as recordações dos natais da minha infância e essas, transportam-me para a azáfama de um centro, Santa Catarina, no Porto. 
uma referência. 

o Majestic.

as livrarias e os alfarrabistas.

a batalha.

    

2 comentários:

Maria Emília Melo disse...

À medida que a idade vai passando vamos valorizando cada vez mais essas recordações de infância.A recordação faz-se presente e queremos que os nossos mais pequenos as vivam também como seu presente!É isso também o Natal, o renovar do que temos arquivado que raramente se identifica com objetos materiais; é quase sempre o ambiente, as palavras, a presença física dos que amamos, a mesa repleta.O conforto que acolhe e aconchega;lá no fundo poderá surgir um ou outro objeto que marcou, a maior parte das vezes porque uniu todos esses sentimentos.São pessoas como tu que fazem acreditar que o Natal existe mesmo!

a paixão de anna disse...

querida tia mi,
estas recordações de que escrevo são nossas porque entrecruzadas, unidas pelo ingrediente maior, aquele que nos estendeu o tapete e nos alinhou a vista e nos ensinou a vida e nos deu as maiores lições de nobreza, afetuosidade, humildade, gentileza e fraternidade.
um abraço daqueles,
AL