domingo, 25 de agosto de 2013



    férias sempre longe. tão longe que pode ser a apenas vinte minutos de casa. podemos largar-nos como se estivessemos do outro lado do mundo só que a escassos kilómetros de casa. há uma exigência absoluta. sair da cidade, largar as pessoas da cidade e partir para qualquer lugar onde se acorda tarde e se passa um quarto do dia deitado no chão de areia e se toma banho de água e sal democraticamente. sempre sem me cruzar com as pessoas da cidade. a sensação de encontrar em férias quem se cruzou connosco há dias atrás dá-me conta dos nervos. confunde-me o cérebro. irrita-me o tutano, desconcerta-me e apetece-me, como se diz lá em baixo onde não encontro ninguém da cidade, abalar. abalar e abalar ainda esta mania que é levar para férias as gentes da nossa cidade.
     

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