
o Porto cinza escurece a alma. por isso é romântico e sopra-nos o vento que recolhe do mar estendido na foz.

o Porto hoje fez-me crer que era dezembro em pleno maio. chuvinha, frio, castanhas assadas em santa catarina e os pregões que ouvia refugiada no meu chá darjeeling, servido no magestic. vinham da rua, meio apagados pela azáfama do abrir e fechar da porta. e o relógio a marcar a passagem da hora, naquela música que é o Porto e a casa dos meus avós.
lá fora, parece-me já longe.
lá fora, parece-me já longe.
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