quarta-feira, 29 de maio de 2013
segunda-feira, 27 de maio de 2013
quando o tempo me dá tempo.
terça-feira, 21 de maio de 2013
quinta-feira, 16 de maio de 2013
outra vez (n)o Porto.

o Porto cinza escurece a alma. por isso é romântico e sopra-nos o vento que recolhe do mar estendido na foz.

o Porto hoje fez-me crer que era dezembro em pleno maio. chuvinha, frio, castanhas assadas em santa catarina e os pregões que ouvia refugiada no meu chá darjeeling, servido no magestic. vinham da rua, meio apagados pela azáfama do abrir e fechar da porta. e o relógio a marcar a passagem da hora, naquela música que é o Porto e a casa dos meus avós.
lá fora, parece-me já longe.
lá fora, parece-me já longe.
terça-feira, 14 de maio de 2013
ajustes
foi lançado ontem o novo álbum dos vampire weekend.
ontem, numa curta hora de almoço, desloquei-me oito kilómetros a oeste para respirar o mar e sentir-lhe o sabor. por dez minutos apenas fechei os olhos e ouvi esta música. o suficiente para regressar à terra verdadeiramente enamorada.
em modo repeat aqui estou a partilhá-la e a mostrar um mar que fotografei e que não sendo o de ontem (também fotografado) é perfeito na combinação.
ontem, numa curta hora de almoço, desloquei-me oito kilómetros a oeste para respirar o mar e sentir-lhe o sabor. por dez minutos apenas fechei os olhos e ouvi esta música. o suficiente para regressar à terra verdadeiramente enamorada.
em modo repeat aqui estou a partilhá-la e a mostrar um mar que fotografei e que não sendo o de ontem (também fotografado) é perfeito na combinação.
quarta-feira, 8 de maio de 2013
o(s) gótico(s) e eu.
porque é que os góticos, na música, a fizeram sempre boa?
não sei.
porque é que têm uma cultura fora da linha ou para além dela
capaz de deslumbrar ou fazer descobrir o lado interessante e escondido
dos não góticos?
não sei.
mas também não me interessa.
eu gosto de gótico(s). gosto de lojas góticas, onde entro e me abasteço. frequento muitos dos lugares dos góticos, onde me misturo. é o termo. aprecio o gótico na arquitetura e na pintura.
porém, sou colorida demais na minha essência e
na minha aparência para poder algum dia ser gótica. aprecio, contudo, o sentido e estética do(s) gótico(s) e remendo nas linhas dos góticos,
aqui e ali, alguns dos meus rasgões de menina bem comportada. que, naturalmente
não sou.
sábado, 4 de maio de 2013
Santiago do Cacém - Sagres. A aventura do amor.
Nada entre dois apaixonados os pode dividir.
Uma estrada de asfalto e algum mato à mistura leva os meus dois amantes ao início da vida. Várias vezes, como se fosse a primeira. Mas são quatro os elementos que percorrem descendentemente os dois pontos no mapa. Eles e as suas bicicletas. Os alforges a romantizar o quadro já de si poético, em catarse hiperbólica que me puxa os sentidos. Estou por cá, a norte, noutro ponto do mapa, em deambulações e quadros imaginários com vários contactos à terra do romance. Para me certificar e poder viajar, também eu com eles. E sem a minha bicicleta que jamais aguentaria a jornada a que assisto, morta de inveja, roída de saudades, pois poderia perfeitamente eu ser ele, com ela, como fomos e somos muitas vezes.
Só quem nunca nos viu, perdidas as duas, num comboio nas linhas ferroviárias no centro de Itália estranhará esta minha divagação.
Só quem nunca nos viu, perdidas as duas, num comboio nas linhas ferroviárias no centro de Itália estranhará esta minha divagação.
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