um passeio na manhã de sábado pela baixa. o sol que por entre as ruas estreitas ainda conseguia espreitar aqueceu-me. a música que fui ouvindo sem quebras, viva e ao vivo, lançada por quem tocava e cantava as janeiras, por quem de viola em braços soltava notas animadas, por quem se lembrou de aproveitar e praticar fora do conservatório o que aprende nas suas salas de aula. música a embalar a baixa da cidade de Coimbra, elevando-lhe a alma, como que espevitando-a, dizendo-lhe que ela é a história da cidade e que por isso jamais morrerá.
a baixa, ontem de manhã, nesse passeio que nela fiz, devolveu-me a vontade de aproveitar a luz que adivinhava um dia perfeito, cheio de sol e temperatura a condizer e abrir a toalha de quadrados branca e vermelha, esticá-la, aproveitando toda a sua geometria pousando nela canapés, sandes de salmão e atum, vinho tinto, sumo e fruta. sem doces, desta vez.
o nosso primeiro pic-nic de 2013, muito tempo antes da época deles, aconteceu assim, de improviso porque apesar de um centro histórico a que muitos viraram costas, é nele que as minhas manhãs de sábado se iluminam, dando-me ideias, oferecendo-me para a tarde e o dia seguinte novos programas. 

4 comentários:
Isso é que dar uso ao lindo cesto que, de vazio, se encheu de louças bonitas e acepipes apetitosos. Isso sim, é viver!Nas tuas mãos,parece simples acontecer a felicidade!Continua com essa filosofia!
Beijinhos
Maria Emília Melo
Que lindo, Ana com um n apenas... ****
Querida Mi,
Enquanto picnicava e, mais tarde, transpunha para o blog o acontecimento, lembrei-me da aquisição que no singular depressa se transformou e cedeu ao número gramatical maior, numa azáfama tão interessante e original do princípio da nossa noite de natal.
Beijo
minha stylista,
gosto que gostes e que voltes.
volta sempre.
até à volta!
1 beijo de volta.
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