terça-feira, 15 de setembro de 2015

     há vícios que me ficam colados por tempos sem razão aparente que justifique o modo repeat em que me revejo. terá a ver com estados de alma, dizem-me. pouco me importa. tenho presente que passam a estar associados a pessoas e a momentos da minha vida. há um ano, no tempo que durou a morte do meu pai colei-me a outro som em que me viciei por meses e que não me deixava particularmente triste. muito pelo contrário. enterrei este som de finitude quando o procurei ao vivo numa noite fria de novembro, no s. Jorge, em Lisboa. em vão. 

    já este, em baixo, ainda bem vivido, acompanhou-me o presente verão fresco e sensaborão e reporta-me para o meu melhor lado lunar.