a rua da escola politécnica em Lisboa é um mundo. pequeno, é certo mas um belo e guardado mundo que em formação ali no largo do rato, cresce vagarosa e escorreitamente à laia de onda marítima, adensa-se em movimento corrido e quando damos por ela, rebenta em beleza no pequeno e familiar jardim do príncipe real, permitindo que outra artéria com nome de rei lhe siga os passos e sem a atropelar continue a mesma vaga, desaguando num outro jardim, a quem chamaram de santo de alcântara, suspenso como o santo mas na altitude de uma lisboa repleta de colinas.
experimentar percorrê-la sem pressas, entrando em todos os cantos possíveis de desbravar como os seus jardins, paços, palácios, museus ou lojas de comércio vário é um prazer. chega a ser um dever. é preciso que nesse passeio se lhe olhe o seu chão e o seu tecto com edifícios de carregada traça pós setecentista que a delimitam. arquitectura histórica.
talvez aqui vivesse um pedaço de mim. por uns tempos. virada para o pulmão do centro da cidade, o seu simples e quase místico jardim botânico da universidade de lisboa.
a rua da escola politécnica em Lisboa é um mundo. pequeno, é certo mas um belo e guardado mundo que em formação ali no largo do rato, cresce vagarosa e escorreitamente à laia de onda marítima, adensa-se em movimento corrido e quando damos por ela, rebenta em beleza no pequeno e familiar jardim do príncipe real, permitindo que outra artéria com nome de rei lhe siga os passos e sem a atropelar continue a mesma vaga, desaguando num outro jardim, a quem chamaram de santo de alcântara, suspenso como o santo mas na altitude de uma lisboa repleta de colinas.
experimentar percorrê-la sem pressas, entrando em todos os cantos possíveis de desbravar como os seus jardins, paços, palácios, museus ou lojas de comércio vário é um prazer. chega a ser um dever. é preciso que nesse passeio se lhe olhe o seu chão e o seu tecto com edifícios de carregada traça pós setecentista que a delimitam. arquitectura histórica.
talvez aqui vivesse um pedaço de mim. por uns tempos. virada para o pulmão do centro da cidade, o seu simples e quase místico jardim botânico da universidade de lisboa.