terça-feira, 23 de julho de 2013

vive la France et le cinéma français!

   está marcada para o primeiro de agosto a estreia deste filme do luso-francês Ruben Alves. sei que há quem não (se) vá gostar nada de ver (n)um retrato tão puro e comediante dos portugueses NA França. já ouvi os "renhónhónhó" habituais dos que têm falta de sentido de humor e sobretudo de sentido autocrítico, e que são por isso uma cambada de secas, presos a complexos que não deixam ninguém crescer. nem o país. nem eles mesmos.
    p'la minha parte hei-de amar a película como amo estes atores que prendem a nossa língua "avec un" sotaque ao grande écran. como amo o cinema português, francês e europeu.
                                          Vive La France que apoia o cinema francês!


quarta-feira, 17 de julho de 2013

azul e branco.

não acredito que haja quem fique indiferente ao abraço destas duas cores.
nunca fico.
porque sou portuguesa, metade alentejana e muito mediterrânica.

almograve. dois mil e treze

almograve. dois mil e treze

porto covo. dois mil e treze



comporta. dois mil e onze






 
http://www.bordadagua.com.pt/


http://www.herdadedacomporta.pt/pt/



 
http://www.aldeiadapedralva.com/

 
http://www.imani.pt/

comporta. dois mil e doze.

http://www.imani.pt/

 

domingo, 14 de julho de 2013

correr

    uma semana de trabalho a meio gás. os filhos na sua primeira experiência de campos de férias, longe da asa. acordar uma semana fora de casa com o marulhar das ondas. noutra casa. correr todos os dias ao longo do cordão dunal, desde são pedro de moel até à praia velha. e voltar. e não haver horários por não haver crianças. e ter tempo para pensar. 

    a minha playlist que já tem dois anos. vai.se modificando, sendo que no essencial se mantém. nada de muito calmo que preciso de agitação no ouvido. tenho medo de ficar surda porque os decibéis não são os recomendados. mas só consigo correr assim.
                            posso dizer que esta é quase sempre a melhor parte do meu dia.







terça-feira, 9 de julho de 2013

     desse lado direito, em fragmentos polaroidianos encontra-se repousado o meu quase - quotidiano. não se iludam com as aparências. é que há momentos misturados no tempo, debruçados neste tempo, entrelaçados na fotografia seguinte. e também não.
 
     apeteceu-me sábado de manhã uma esplanada. por saber, talvez, que o dia se esticava  para lá do que os graus celsius permitiriam em exposição. uma esplanada e o primeiro café. o eleito, o que se me cola à língua, abrindo em flor as papilas que a povoam.
     antes, desfilei pelo corredor da livraria do café da esplanada apetecida e nas prateleiras da segunda cortada do lado direito retirei o livro que escondera há uns dias e que apenas eu sabia que me estava destinado.
     sentei-me recolhida no inferno da esplanada e enquanto abria o livro para lhe retirar o pensamento, lembrei-me que me havia esquecido do prazer da frescura que é, na estação quente do ano, beber um  mazagran. ao invés do habitual café quente.
     fechei o livro, recolhido no colo das minhas pernas nuas, e os melhores cinco minutos do dia ficaram registados na simplicidade de uns cubos de gelo, torrões de café, umas gotas de limão e o sabor suave da canela.
      

quinta-feira, 4 de julho de 2013

silêncio

praia da comporta - agosto de 2011

   quando pede que lhe confesse o seu maior desejo, ela olha-o e sorri, puxando o lábio ligeiramente acima numa só parte da boca, aprofundando aquela covinha da bochecha que ele sempre disse apreciar mais do que o resto.

     no olhar feminino está contida toda a sua frustração, ao reconhecer que o seu maior desejo no momento em que ele a questiona é picar as amarras e deixar que o vento lhe responda, enquanto o gin que ela bebe lhe tranquiliza a mente e lhe refunda os poros noutro ponto do mapa.